Na verdade este palacete era a residência de
Mary Camelier, māe de Roberto Camelier onde todos os 5 filhos foram criados e
mais tarde, moraram em algum período de suas vidas.
A seguir transcrevemos um artigo artigo que encontramos no livro ÁLBUM DO PARÁ de Hildebrando Rodrigues, 1939, Belém - Pará e impresso na Tipografia “Novidade”.
"OFFICINA D’ARTEFACTOS METÁLICOS
de Viúva Camelier & Cia.
Esta bem montada oficina, fundada em 1884 pelo competente técnico que lhe deu o nome, continha as sua atividades à Praça Carneiro da Rocha, n. 2, prestando notáveis serviços a à navegação e a indústria paraense, com as realizações das suas eficientes instalações.
As oficinas CAMELIER, como são popularmente conhecidas, dedicam-se à reconstrução de vapores e embarcações de qualquer tipo, ao conserto de machinismos e caldeiras, à fundição de ferro e bronze com modelação própria e aos serviços de carreira, tipo mortons, para vapores até 500 toneladas.
Nesta página reproduzimos o clichê de um possante vapor em reconstrução nas afamadas oficinas."
A seguir transcrevemos um artigo artigo que encontramos no livro ÁLBUM DO PARÁ de Hildebrando Rodrigues, 1939, Belém - Pará e impresso na Tipografia “Novidade”.
"OFFICINA D’ARTEFACTOS METÁLICOS
de Viúva Camelier & Cia.
Esta bem montada oficina, fundada em 1884 pelo competente técnico que lhe deu o nome, continha as sua atividades à Praça Carneiro da Rocha, n. 2, prestando notáveis serviços a à navegação e a indústria paraense, com as realizações das suas eficientes instalações.
As oficinas CAMELIER, como são popularmente conhecidas, dedicam-se à reconstrução de vapores e embarcações de qualquer tipo, ao conserto de machinismos e caldeiras, à fundição de ferro e bronze com modelação própria e aos serviços de carreira, tipo mortons, para vapores até 500 toneladas.
Nesta página reproduzimos o clichê de um possante vapor em reconstrução nas afamadas oficinas."
Para escrever este artigo contei com ajuda de duas amigas, netas do saudoso advogado Roberto : Cristina Sobreira, filha da Nazaré e Rosane Camelier, filha de Carlos, os dois filhos do Roberto, mas todos
já faleceram há muitos anos.
Cristina me contou que o palacete ocupada um quarteirão inteiro e que abrigava um estaleiro, pois a residência fazia fundos com a Baia do Guajará. Vendo esta foto da residência de Dona Mery, podemos notar que existia na frente, alguma atividade profissional também, talvez escritórios. Mas as imagens são muito preciosas e raras. A família chamava
Bagé. A Praça do Arsenal era chamada de Largo Bagé. E tinha um estaleiro atrás
ou perto da casa, que pertencia a família também. Bagé era a casa de meus avós,
diz Cristina Sobreira. Aí é conhecido como Palacete Camelier. É a mesma casa.
Marisa Lima nos
conta que “O nome Bagé era por causa da linha de ônibus que saia da Praça do
Relógio até o Arsenal de Marinha onde estava o palacete”.
Também encontrei que um grande navio que tinha rota por Belém/Europa de nome Bagé, deveria quem sabe, aportar lá.
Também encontrei que um grande navio que tinha rota por Belém/Europa de nome Bagé, deveria quem sabe, aportar lá.
Roberto Camelier tem mais um neto que leva o seu nome e mora em Sāo Paulo filho de Carlos Camelier também.
Neste artigo reproduzimos o clichê de um possante vapor em reconstrução nas afamadas oficinas.
Quanto ao livro, foi organizado sob os auspícios do governo do Estado e com o apoio da Associação Comercial do Pará, sendo interventor federal S. Excia., o Sr. Dr. José Carneiro da Gama Malcher.
Este exemplar foi localizado na Biblioteca do Grêmio Literário Português de Belém do Pará.
muito interessante este post vc está de parabéns por publicar parte importante da história de nossa cidade.
ResponderExcluirEu sempre quis saber a real história desse casarão abandonado, agradeço pela publicação, infelizmente hoje esse palacete se encontra em ruínas e a mercê do tempo.
ResponderExcluirVocê tem a primeira foto, a antiga em pb, em alta definição?
ResponderExcluirharoldobaleixe@gmail.com
Qualquer coisa entre em contato pelo e-mail.
Obrigado,
HB.
Olá boa noite, gostei muito da sua matéria sobre o Palacete Camelier, é uma pena que um símbolo da historia do estado do Pará esteja assim, já faz um bom tempo que não passo por lá, e não sei se o mesmo ainda esta do mesmo jeito como nas fotos acima, mais estou postando aqui para saber se o local ainda pertence a família Camelier, ou se o mesmo já passou para o Governo do Estado do Pará.
ResponderExcluirboa noite me Christiane sou moradora da cidade velha. amo pesquisar sobre a antiga Belém e fiquei encantada com a história desse palacete
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